Não somos todos iguais, mas acreditem que não somos todos tão diferentes!
Somos a soma de todos os nossos defeitos concretizados e das nossas qualidades por aplicar!
Qualquer homem adulto, vivido e seguro, é um ser único.
Somos amados nos inícios de qualquer relação, saboreados no durante e detestados quando decidimos, que a relação está a abafar a nossa individualidade.
Detestamos quando as mulheres querem relações em que dois passam a um!
Limitam-nos! Castram-nos!Até perdemos a tesão!
Desde que cortaram o nosso cordão umbilical, que deixámos de ser apêndices de uma mulher!
Qualquer relação tem que respeitar a nossa natureza e a nossa personalidade.
E não venham com feminismos, pois a mulher o que deseja é ser tão próxima do seu homem, para poder pensar até por ele.
É uma chatice quando elas dizem "amo-te tanto que até leio os teus pensamentos".
Se elas lessem os nossos pensamentos não estavam connosco, certo?
Um gajo é um gajo, não é uma gaja!
Querem tudo! Fidelidade, exclusividade, atenção absoluta.
Depois não sabem porque as relações, não duram.
Não duram porque é impossível o que querem dos homens.
Amor como o idealizaram, carinho, colo, romance, atenção aos pormenores, antecipação dos seus estados de espírito, bons nas lides da casa, sempre disponíveis para sermos atentiosos com as suas amigas e família, calados quando elas querem, falador quando precisam de uma desafiante conversa e bons na cama mas exigindo que tudo o que fazemos seja feito com elas pela primeira vez.
Querem unicórnios e a única parecença que os homens têm com os unicórnios é a forma pontiaguda da nossa erecção.
Não somos "delas" por muito que nos queiram adoptar, cuidar de nós e melhorar-nos de forma a encaixarmos nas suas necessidades, despir-nos da nossa individualidade e passarmos a ser "parte integrante delas"!
Estamos com elas até começarem a depositar em nós, todos os problemas que as incomodam.
E se não têm problemas arranjam-nos ou pior ainda culpam-nos de os arranjarmos.
"É melhor dizeres já antes que eu descubra!". E um gajo põem-nas à procura daquilo que nós nem sabemos que sabíamos!
Quando começam a dizer que o amor é para sempre, ou que somos os únicos que as conquistaram completamente, que mais ninguém as compreende como nós, que somos a sua outra metade...está dado o sinal para o fim da relação!
Isto tudo abafa um gajo.
Uma relação assim faz-nos sentir, que lá fora deve haver algo menos exigente e mais fácil.
Nada custou mais a ganhar do que a nossa individualidade!
Tivemos que a conquistar às nossas mães, que achavam que por nos terem parido, éramos parte delas para sempre.
E não nos cediam a nossa individualidade, pois para as nossas mães os filhos nunca estarão bem a não ser com a mulher certa.
Claro que a mulher certa não pode ser o contrário delas!
Na prática as mães e as futuras noras, partilham um código silencioso em que cuidam dos seus homens, como nas corridas de estafetas e nós somos o bastão que elas passam entre elas.
Foram batalhas duras com as nossas mães em que mais vezes perdiamos do que ganhavamos, porque afinal de contas as nossas mães são as únicas mulheres que admiramos e que podemos
detestar sem corrermos o risco de as perdermos.
Admiramo-las porque metemos na cabeça que mãe não mente, não premedita, não tem segundas intenções, são dedicadas, educadas, só pensam nos filhos e mesmo quando tem razão, abdicam dela para
que os filhos sintam que ganham sempre.
Agora que temos a nossa individualidade não há mulher que consiga que a percamos!
Relações sim, mas as mulheres se quiserem conquistar-nos têm de respeitar os nossos espaços e compreenderem que estivemos muitos anos "presos" pelas nossas mães.
Agora queremos uma mulher que tenha todas as qualidades das nossas mães, mas que nos dê a liberdade que elas não nos deram.
Somos felizes livres! Queremos experimentar e viver.
Claro que queremos uma mulher na nossa vida.
A utilidade da mulher é a sua melhor qualidade.
Mas dizer isto a uma mulher é hostiliza-la, pois ela não quer ser "útil", ela quer ser a nossa vocação.
Não queremos este modernismo de mulheres que não sabem cozinhar, ou que querem tarefas repartidas e acima de tudo não queremos mulheres que ataquem a nossa individualidade com o objectivo de sermos unos para sempre.
Queremos uma mulher como a nossa mãe!
Que nos dê todas as condições, para sermos nós próprios com todos os nossos defeitos.
Isto dito a uma mulher faz com que levemos com os rótulos de machistas e egoístas, mas ao mesmo tempo querem a nossa sinceridade.
Claro que a nossa sinceridade não as pode contrariar!
Por isso nada disto é falado!
É apenas vivido sem palavras, é imposto por entre o amor eterno e promessas de fidelidade.
Na prática temos de mentir para ter o que queremos.
Qualquer mulher já está a ganhar por nos escolher. Afinal somos filhos das nossas mães e elas fizeram um bom trabalho em criar-nos.
Temos muitas qualidades que devem ser admiradas.
Mas temos de ser conquistados e temos que sentir que somos merecidos.
Quanto mais nos amam, mais damos em troca.
Só não abdicamos da nossa individualidade.
FIM
E porque divergimos, a Marta Leal na sua página tem a opinião dela sobre a individualidade!
Sigam a vossa curiosidade e vejam a versão dela...
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