Durante a nossa vida rejeitamos mais do que somos rejeitadas(os), MAS TEMOS A TENDÊNCIA para dar mais importância ao facto de sermos rejeitadas(os)!
Sabiam que a rejeição é a base das nossas decisões?!
Costumo dizer que a rejeição é a mãe do "não", que tanta dificuldade temos em verbalizar.
Passamos a vida a rejeitar situações, desafios, regras, ordens, pedidos, pessoas, amores, sexo e até a vida.
Rejeitar é mais de nós próprios do que pensamos!
O nosso corpo em automático rejeita doenças, exercício, cuidados preventivos, indiferença e agressões.
Nós aprendemos a rejeitar outras ideias, outros acreditares, outras raças, outras tendências e soluções que nos façam sair da nossa zona de conforto.
Os nossos pais exigem-nos que rejeitemos o ócio, os vícios, as pessoas que serão ameaças ao nosso desenvolvimento pré programado por eles para nós.
Nós e os nossos amigos criamos grupos de rejeição para os tótós, gordos, para meninas e meninos difíceis e para todos os que fazem queixinhas.
As redes sociais ensinam-nos a rejeitar o pensar, o avaliar, o questionar e a pôr em causa o que promovem por muito absurdo que seja.
Os amores formatam-nos para rejeitarmos tentações, infidelidades, amigos(as) que sejam destabilizadores, famílias intrometidas e loucuras desejadas mas socialmente rejeitadas.
Por isso a rejeição quando é verbalizada já foi vivida!
Mas sabem o mais irónico?
O que devíamos rejeitar MESMO é o que não fazemos...
Devíamos rejeitar faltas de respeito, faltas de reciprocidade, palavras vazias, sentimentos ocos, atitudes imaturas, maus beijos, sexo sem sal, meninos da mamã, meninas que não se calam, pessoas invejosas, companheiras(os) possessivas(os), vidas sem sentido, sonhos irreais, amores unilaterais e acima de tudo e o mais importante...devíamos rejeitar deixar de ser quem realmente somos!